quinta-feira, 21 de agosto de 2008

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Hoje cortei minhas unhas bem curtas. Sangraram,e ainda arde. Desisti temporariamente de unhas longas. Arranham muito. Acho que vai ficar melhor assim.
Na verdade acho que ninguém vai reparar,pouca gente repara em detalhes. Pouca gente se dá
ao trabalho de expor sua opnião sobre fatos mínimos;se guardam demais.Eu não.
Eu arrombo,grito,faço,desfaço e saio da mesma forma que entrei.
Às vezes,quero dizer,freqüentemente,tenho a impressão que esse meu jeito assusta as pessoas.
Ainda bem que muitos,ficam por perto um tempinho maior e comprovam que não sou tão ruim
assim.E quem fica,raramente vai embora.
Tudo bem,sorte com amizades é uma coisa que eu,definitivamente não tenho.
Decepções são rotina. Porém,quando dou sorte,e é muito raro,encontro pessoas que realmente
valem a pena.Gosto dos amigos por perto. Gosto de muitas pessoas por perto.
É um eufemismo eu querer dizer que sou comunicativa. A verdade é que falo mais do que eu
mesma às vezes consigo suportar.E falo alto.
Falar alto não é simpático. Algumas pessoas te olham como se você fosse um imbecil.
Não intendem que é uma mania,um vício. E vícios não vão embora tão facilmente. Vícios tenho aos montes.
Não falando só do cigarro. Escrever assim,sem rumo,sem jeito,é um vício. Sorrir mordendo
a língua é um vício. Gastar dois cotonetes todos os dias limpando as orelhas,é um vício.
Vícios são coisas(?) que compõem nossa intimidade,talvez.
Dormir agora seria ótima idéia,eu não pensaria tanto,ainda bem que as palavras estão se acomodando no papel.
Não vou conseguir dormir. As idéias estão surgindo de forma desenfreada. Organizá-las um pouco e atirá-las no caderno.


Escrito em 06/03/07. No papel,é claro !

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Do fundo do rim...

Ela acordou,olhou para o lado e pegou o celular. Eram 11:40. Ela se descobriu e sentou-se na cama. Sentiu uma dor forte,era seu rim,seu rim podre. Alguns diziam que ele estava podre devido ao exagero acoólico da garota. Ela jurava que a culpa era do refrigerante,e que ele combinado à tendência a tais infecções que ela dizia ter,lhe causavam quase que freqüentemente estes incômodos.
Tomou seu banho,a água estava fria ! Devia estar com febre. Ela sempre dava febre febre alta. Saiu,se vestiu. O termômetro marcou 38.9°. Ela sentiu o corpo pesado,e uma vontade de ficar pra sempre deitada.
Era hora de ir pro hospital. Fila de espera e febre não combinam. Pronto ! Ela foi chamada. Entrou, já com o resultado do exame em mãos. O médico fez as mesmas perguntas do dia anterior. Pediu novamente que se sentasse na cama,e respirasse bem fundo. Pow! Ele lha acertou um soco nas costas,um soco muito bem mirado no rim direito. Ela quis matar o médico enquanto seus olhos lacrimejavam. Mas a coitada mal era capaz de parar em pé.
O médico se sentou em sua cadeira no seu consultório tão branco...Ela não parava de pensar que o soco foi por maldade. Ele declarou: Infecção ! Ela quis saber se estava muito alta desta vez,
afinal,tinha experiência no assunto. Estava em sua 6ª infecção,a 2ª do ano. Ele foi super esclarecedor: Infecção, ?
O médico veio agora com a pior parte: medicação. Ele explicou direitinho: 1 comprimido a cada 12 horas. Ela,assustada,perguntou se era algum antibiótico. Ele secamente respondeu que sim.
A garota quis chorar até secar,mas engoliu. Quis chorar porque estava de férias,e ainda tinha um festival de inverno pela frente. Férias pedem bebida alcoólica. Antibiótico não combina com álcool.
Tudo bem,ela enfrentou sua semana sem álcool. Só no último dia,não agüentou e bebeu uma cervejinha.
Mas agora ela encontrou a solução de seus problemas. Ela encontrou o ponto de equilíbrio. Ela compensa a cerveja e os destilados com muita água,e é claro,cortou o refrigerante. Mas ela ainda acredita que a culpa foi da Coca-Cola.