segunda-feira, 25 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
ampulheta de nós dois
trovoava no seu quarto
corações desenfreados
ensaiavam um enfarto
te(n)são de viver cada segundo como se fosse o último
gotas escorriam devagar pelo vitral para depois virarem uma grande correnteza -
que mais tarde, nos engoliria
o tempo passava pela janela fazendo
tempestade em copo d'água
chovia
havia nas minhas narinas um cheiro de mato
era preciso reparar fitar guardar inspecionar admirar sentir
tudo
todo o tempo do mundo
acaba
no teto uma goteira pingava
sem parar
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